
Alergias na Avaliação de Emergência: O 'A' do Método SAMPLE
Palavras-chave: alergias, método SAMPLE, anamnese rápida, emergência, reação alérgica, anafilaxia, história clínica, medicamentos, avaliação secundária
⚠️ O que significa o “A” no SAMPLE?
A = Allergies (Alergias)
Uma das perguntas mais simples e essenciais da avaliação secundária — e muitas vezes esquecida.
Saber se o paciente tem alergia a medicamentos, alimentos ou substâncias pode prevenir reações graves como anafilaxia, broncoespasmo, urticária ou choque alérgico.
🧠 Por que essa pergunta é crítica?
- Permite evitar medicamentos perigosos (ex: cefalosporinas em alérgicos a penicilina).
- Ajuda a reconhecer quadros de reação alérgica como causa primária dos sintomas.
- Em situações de emergência, cada segundo conta — evitar exposição é prioridade.
Anafilaxia pode evoluir para parada cardiorrespiratória em minutos.
💬 Como perguntar?
- “Você é alérgico a alguma coisa?”
- “Já teve alguma reação com remédios, alimentos ou picadas de inseto?”
- “Como foi essa reação?” (leve? urticária? precisou de hospitalização?)
Importante diferenciar intolerância de alergia verdadeira. Ex: náusea com dipirona ≠ alergia.
🧪 Tipos de alergias a investigar
Categoria | Exemplos e Riscos Potenciais |
---|---|
Medicamentos | Penicilina, dipirona, AINEs, opioides |
Alimentos | Leite, ovos, frutos do mar, amendoim |
Substâncias químicas | Látex, iodo, contrastes radiológicos |
Insetos/picadas | Abelhas, vespas, formigas, escorpiões |
Ambiente | Poeira, mofo, pólen – importante em asmáticos |
📌 E se o paciente não souber?
- Pergunte aos acompanhantes ou revise prontuários anteriores.
- Em dúvida, evite substâncias de risco até que se esclareça.
- Documente sempre: “Sem alergias conhecidas até o momento” ou "alérgico a X – reação Y".
🛡️ Alergia documentada = conduta segura
- Use pulseiras de alerta em pacientes alérgicos conhecidos.
- Registre alergias no prontuário eletrônico e em prescrições.
- Oriente o paciente (ou responsáveis) sobre evitar exposição futura.
✅ Resumo Prático
- A pergunta "Você tem alguma alergia?" pode evitar complicações graves e salvar vidas.
- Sempre documente o tipo de alergia e a reação apresentada.
- Em situações de dúvida ou falta de informação, opte pela conduta mais segura.
Na emergência, alergias não perguntadas podem virar emergências não esperadas. Pergunte, registre, proteja.
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